Acusado de matar enteada no Paraná para mãe da vítima ficar com a guarda do neto tem julgamento adiado pela segunda vez

  • 23/05/2024
(Foto: Reprodução)
Novo adiamento foi porque defesa de Everson Cilian não compareceu ao tribunal. Mãe da vítima, Tânia de Lorena, também é ré pela morte e foi presa neste mês após Linha Direta repercutir o crime. Everson Cilian, em depoimento à Justiça em julho de 2023 Reprodução/TV Globo Foi adiado nesta quinta-feira (23), pela segunda vez, o julgamento de Everson Cilian, de 54 anos, réu pela morte da enteada Andréa Rosa de Lorena, em 2007. O julgamento seria nesta quinta-feira (23), em Campina Grande do Sul, onde o processo contra ele tramita. Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Everson cometeu o crime junto com a então esposa, Tânia Melo Becker de Lorena, mãe da vítima. Tânia foi presa em maio, após 17 anos foragida. Ela foi localizada depois que o caso foi divulgado pelo programa Linha Direta, da Rede Globo. Entenda abaixo. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Nesta quinta-feira, a juíza responsável pelo caso, Paula Priscila Candeo, determinou o adiamento porque a defesa do réu não compareceu ao plenário. A magistrada determinou, também, multa ao réu e designou um advogado dativo para representar o acusado, conforme apurou a RPC. A juíza também marcou uma nova data para o julgamento, que ficou definida para 6 de junho. O primeiro julgamento de Everson seria em 15 de maio. Um dia antes, foi determinado o adiamento atendendo a um pedido defesa, que alegou que o acusado estava doente. Em nota, a defesa de Everson Cilian disse que passou a representar o acusado na noite de terça-feira (21) e, por isso, "foi impossível a presença" no júri marcado para esta quinta devido a "falta de tempo hábil para se inteirarem completamente sobre o caso". A defesa também destacou que chegou a pedir o adiamento do júri, mas a solicitação foi negada pela Justiça. Entenda: Como foi a investigação do caso Veja como mãe da vítima foi encontrada após 17 anos foragida A denúncia contra os réus Tanto Everson quanto Tânia são réus por homicídio triplamente qualificado. Em denúncia, o MP sustenta que eles queriam a guarda do filho da vítima, uma criança que na época tinha cinco anos de idade. Em julho de 2023, durante uma audiência de instrução do processo, Everson falou pela primeira vez sobre o crime e afirmou ser inocente. Questionado pelo Ministério Público na ocasião, ele afirmou que se separou de Tânia entre 15 e 30 dias após a morte de Andréa. Disse, também, que nunca mais teve contato com a então companheira. Leia também: 'Jogo do Tigrinho': Influenciador foragido em Dubai entra na lista de procurados da Interpol Violência: Ciúme motivou esposa a matar jovem que estava com marido da suspeita Jacarezinho: Jovem é atacada com ácido enquanto voltava da academia A prisão de Tânia Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi presa em Marilândia do Sul Polícia Militar do Paraná Tânia foi presa em 11 de maio em Marilândia do Sul, no norte do Paraná, após 17 anos foragida. A prisão de Tânia aconteceu dois dias depois do programa Linha Direta, da TV Globo, exibir o caso e incentivar denúncias contra ela. Everson também ficou por anos foragido até ser preso em 2023, em Apucarana, também na região norte do estado. O caso Andréa Rosa de Lorena foi morta em fevereiro de 2007 em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba Arquivo da família Andréa de Lorena foi morta em 12 de fevereiro de 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Ela deixou dois filhos: um menino e uma menina. Conforme a denúncia, após um almoço de família na casa da vítima, os acusados usaram um fio elétrico para enforcar Andréa até ela parar de respirar. Depois, colocaram o corpo dela embaixo da cama, que só foi localizado dois dias após a morte. Segundo o MP apurou, antes do crime, Tânia e Everson pediam a guarda da criança na Justiça depois de passarem um tempo cuidando do menino enquanto a mãe se recuperava de um acidente de motocicleta. No processo que investigou o caso, para tornar os dois réus pela morte, a Justiça considerou declarações de testemunhas que acompanhavam a disputa de Tânia pela guarda do filho de Andréa. Um dos depoimentos no processo é o do pai da vítima, ex-marido de Tânia. Ele relatou que soube de ameaças da ex-esposa à filha. Relatou, também, que quando Tânia cuidava da criança, Andréa e o então marido, Juliano Saldanha, precisaram pegar a criança à força. O homem, apesar de não ser pai biológico do menino, ajudou a esposa a reaver o filho, de acordo com o processo. Quando Tânia foi presa, a advogada de Juliano, Taís de Sá, afirmou que ele recebeu a notícia com alívio. Mais assistidos do g1 PR Leia mais em g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2024/05/23/acusado-de-matar-enteada-no-parana-para-mae-da-vitima-ficar-com-a-guarda-do-neto-tem-julgamento-adiado-pela-segunda-vez.ghtml


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