Ratinho Jr diz que pais e professores que votarão de maneira democrática se haverá gestão privada em colégios públicos

  • 03/06/2024
(Foto: Reprodução)
Projeto de lei propõe a terceirização da gestão administrativa de 200 colégios públicos no Paraná a partir de 2025. Comunidade escolar será consultada para instalação, ou não, da iniciativa nos colégios, segundo governo. Ratinho Junior diz que pais e professores que votarão de maneira democrática se haverá ges O governador Ratinho Junior (PSD) afirmou nesta segunda-feira (3) que quem irá decidir se haverá a gestão privada em colégios públicos do Paraná serão os pais e professores por meio de uma votação democrática. "Quem vai implantar a escola não é o governador, são os pais. Os pais que votam, junto com os professores, se querem esse modelo, de maneira democrática, assim como a gente sempre fez, ouvindo a sociedade e ouvindo quem paga a conta: o pai e a mãe", declarou. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O Governo do Paraná encaminhou para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto de lei que pretende passar à iniciativa privada a gestão administrativa e de infraestrutura de 200 colégios estaduais a partir de 2025. Na Alep, a tramitação do projeto ocorre em regime de urgência. Segundo Ratinho Junior, a medida foi necessária porque o governo tem prazos a cumprir antes implantar o modelo em 2025, caso seja aprovado. O projeto prevê uma consulta pública nos colégios que podem receber o modelo. O governo estadual afirma que a comunidade escolar será consultada para instalação, ou não, da iniciativa nos colégios. LEIA MAIS: Lista: Veja quais colégios podem receber o modelo Gestão privada nos colégios do Paraná: Entenda o projeto Fotos: Professores invadem Assembleia Legislativa do Paraná Greve dos servidores e invasão da Assembleia Professores, servidores e estudantes, no plenário da Assembleia Legislativa, contra o projeto "Parceiro da Escola" do governo Ratinho Jr Giuliano Gomes No início da manhã, professores, servidores e alunos da rede estadual do Paraná contrários ao projeto de lei se concentraram na Praça Santos Andrade, no Centro, e depois caminharam até a Alep, onde o projeto seria avaliado em plenário pelos deputados estaduais. A caminhada abriu o primeiro dia de greve da categoria, aprovada em 25 de maio por tempo indeterminado. No sábado (1º), a Justiça julgou um pedido do Governo do Paraná e suspendeu a greve por entender que ela é ilegal. A multa em caso de descumprimento foi estipulada em R$ 10 mil. O governador Ratinho Junior ressaltou que a greve é ilegal e, na avaliação dele, "teve baixíssima adesão". Durante a tarde, o grupo forçou a entrada e invadiu a Assembleia Legislativa do Paraná. Assista ao vídeo abaixo. Professores forçam entrada e invadem Alep em mobilização contra projeto de terceirização Nas imagens, é possível observar os manifestantes entrando no prédio, que está com as portas fechadas, enquanto os seguranças tentam impedir. Após uma porta de vidro ser quebrada, os manifestantes entraram no prédio, e foram em direção às galerias da Assembleia. Bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas e a confusão deixou três pessoas feridas. Depois da invasão, o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSD), suspendeu temporariamente a sessão, enquanto os manifestantes gritavam palavras de ordem e o chamavam de ladrão. A sessão foi retomada no fim da tarde, de maneira remota. Por 39 votos a 13, os deputados aprovaram, em 1º turno, o projeto de lei. Veja como cada deputado votou Manifestantes contrários ao projeto de lei que terceiriza gestão de colégios públicos no PR entram na Assembleia Legislativa Giuliano Gomes/ PR Press Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) disse que as aulas estão em andamento em mais de 87% da rede estadual. Ao g1, a pasta afirmou que orienta pais e responsáveis a enviarem "os filhos às escolas normalmente para que não haja prejuízo ao andamento regular do aprendizado". O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) avalia que o projeto vai privatizar os colégios e interferir na gestão pedagógica, já que as empresas privadas trabalham por metas. O Governo do Paraná nega, afirma que as mudanças só dizem respeito a parte administrativa e de infraestrutura, e diz que a gestão pedagógica será responsabilidade do diretor da rede estadual. LEIA TAMBÉM: Violência: Após 12 dias internada, jovem atacada com soda cáustica deixa UTI Tiroteio: Jovem baleado por submetralhadora deixa hospital com bala alojada na nuca Vídeo: Caminhão desgovernado carregado com 35 toneladas derruba muro e invade quintal de casa O projeto Projeto de lei aumenta abrangência do programa Parceiro da Escola José Fernando Ogura/AEN No projeto de lei que aumenta a abrangência do programa Parceiro da Escola, o Governo do Estado diz que a iniciativa visa "garantir a gestão técnica e qualificada nas unidades educacionais, a fim de assegurar a prestação de serviços públicos educacionais de excelência". Também é citado como objetivo "buscar o aumento da qualidade da educação pública estadual, por meio do estabelecimento de metas pedagógicas e modernização das estruturas administrativas e patrimoniais". O projeto de lei também que, com o projeto, diretores e gestores poderão concentrar "esforços na melhoria da qualidade educacional”. O texto afirma que os profissionais efetivos lotados no colégio permanecerão sob a gestão do diretor da rede e deverão atender a critérios e metas estabelecidos pelo parceiro contratado, em conjunto com o diretor da rede. No entanto, o texto não esclarece quais serão os critérios e metas que os profissionais deverão atender. O projeto também aponta que a Secretaria de Estado da Educação (Seed) poderá remanejar os servidores do quadro efetivo que, após consulta, optarem por relotação. O projeto de lei afirma que o modelo pode ser implantado em todas as instituições da rede estadual de ensino de educação básica, exceto nos seguintes tipos de instituições: de ilhas; de aldeias indígenas; de comunidades quilombolas; da Polícia Militar do Paraná; das unidades prisionais; que funcionem em prédios privados, cedidos ou alocados de instituições religiosas, salvo previsão no respectivo instrumento; que participem do Programa Cívico-Militar. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/parana/educacao/noticia/2024/06/03/ratinho-jr-diz-que-pais-e-professores-que-votarao-de-maneira-democratica-se-havera-gestao-privada-em-colegios-publicos.ghtml


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